Sem disputa interna pela presidência da legenda, a convenção nacional do PP, nesta quinta-feira (11), foi marcada por gestos políticos por parte de integrantes do governo e da oposição. O objetivo é simples: obter o apoio da sigla em 2014, afinal de contas, a sigla conta hoje com um tempo de TV estimado em dois minutos.
Na presidência do PP desde 2007, o senador Francisco Dornelles (RJ) passa hoje o comando do partido para o senador Ciro Nogueira (PI), que deverá permanecer no cargo pelos próximos dois anos.
Em meio à falta de um posicionamento sobre quem apoiar na disputa pela Presidência da República em 2014, o evento do PP contou com a presença de integrantes da base aliada, como o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (AM), o senador Humberto Costa (PT-PE), e da ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), que em sua fala disse que espera que PT e PP 'continuem juntos para o bem do Brasil e por muito tempo'.
Da parte da oposição marcaram presença o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), o senador Aécio Neves (MG), e o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN).
Em seu discurso, o senador Aécio Neves fazer acenos ao PP citando a parceria em Minas Gerais, onde o Estado governado pelo PSDB tem como vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP). 'Me permitam essa ousadia final. Não enxergo um Brasil justo e solidário sem o PSDB e PP juntos no futuro e na sua construção', disse o senador ao lado do deputado Sérgio Guerra (PSDB-PE), presidente da sigla.
O PP hoje conta com uma bancada no Congresso de 37 deputados e cinco senadores.
Fonte: Blog do Magno Martins
Nenhum comentário:
Postar um comentário