Candidatíssimo à Presidência da República, o governador Eduardo Campos tem muitos desafios pela frente. O primeiro será atrair apoios de outras legendas para aumentar o tempo de propaganda no rádio e na televisão. Isolado, o PSB tem pouco mais de um minuto.
Outra barreira será romper o isolamento de uma liderança nordestina. Pesquisa feita pelo site WSCOM aponta Eduardo na Paraíba com menos de 2%, abaixo de Marina Silva, que tem 9% e o tucano Aécio Neves, com 5%. Pesquisas hoje não valem nada.
O que se apresenta mais desafiador para Eduardo é quebrar o tabu da terceira via no plano nacional. Governador do Rio de Janeiro com enorme popularidade na época, puxada por série de projetos na área social, Anthony Garotinho não decolou.
Tão popular quanto Eduardo hoje, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, disputou por duas vezes, chegando na segunda tentativa a ter muito mais espaço e a pontuar em torno de 16% nas pesquisas, mas parou por aí.
Na eleição presidencial passada, Marina Silva tentou quebrar a polarização PT x PSDB, avançou muito, é verdade, mas também não conseguiu. Um conjunto de fatores ajuda a ganhar uma eleição: máquina partidária, apoios e estrutura financeira.
Isso quando não se tem como adversário um governo apoiado por mais de 80% da população, um garoto propaganda chamado Lula e uma máquina de produzir votos comprados – o programa Fome Zero. Que hoje atende a 16 milhões de famílias.
Fonte: Blog do Magno Martins
Fonte: Blog do Magno Martins
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